Empresa de Automação Industrial: Como escolher a parceira certa para seu projeto

Engenheiro avaliando sistema industrial durante processo de escolha de empresa de automação.

Escolher a empresa de automação industrial correta impacta diretamente produtividade, segurança e previsibilidade operacional. Além disso, com prazos apertados, metas de eficiência e limitações de budget, gestores e engenheiros precisam de um parceiro realmente confiável.

Neste guia, você entenderá o que uma empresa de automação faz, como comparar fornecedores, quais critérios técnicos avaliar, de que forma analisar propostas e por que a ELO Automação é uma escolha segura para projetos de retrofit, integração de CLPs, supervisórios, comissionamento e suporte contínuo.

O que faz uma empresa de automação industrial?

Uma empresa de automação industrial projeta, integra e dá suporte a soluções que conectam máquinas, sensores, CLPs, IHMs, drives, painéis elétricos, SCADA/MES e sistemas corporativos (ERP).

Entre os serviços típicos, destacam-se:

    • Engenharia de aplicação e projetos elétricos completos

    • Integração e programação de CLPs, IHMs, drives e supervisórios

    • Retrofit de equipamentos obsoletos com mínima parada

    • Integração de dados com MES/ERP e dashboards operacionais

    • Comissionamento, FAT/SAT e documentação técnica

    • Suporte contínuo e treinamentos in company

Projetos de Automação e Projetos Elétricos

O desenvolvimento de um projeto de automação começa com diagnóstico do processo, identificação de variáveis críticas e definição de oportunidades de melhoria. A partir disso, seguem-se etapas estruturadas.

Fases essenciais:

    • Levantamento de campo: sensores, atuadores, instrumentos e dispositivos

    • Descritivo funcional: lógica operacional, modos de operação, permissivos

    • Arquitetura de controle: redes industriais, I/O, protocolos, controladores

    • Projeto elétrico: diagramas unifilares e multifilares, painéis, cabearia, proteção, aterramento

    • Conformidade normativa: NR-10, NR-12, segurança funcional, padrões IEC

Como resultado, uma engenharia sólida reduz retrabalhos, facilita aprovação técnica e acelera a execução em campo.

Programação de CLPs, IHM e integração com supervisório

A espinha dorsal da automação industrial moderna reside na lógica de controle eficiente e robusta. Uma parceira tecnológica verdadeiramente qualificada demonstra profundo domínio das linguagens de programação padronizadas pela IEC 61131-3, incluindo Ladder Diagram (LD), Function Block Diagram (FBD), Structured Text (ST) e Sequential Function Chart (SFC). Além do conhecimento das linguagens, a expertise se estende à aplicação de boas práticas de engenharia, como a padronização de blocos de função e User-Defined Types (UDTs), que garantem a modularidade, reusabilidade e manutenibilidade do código. A gestão de versionamento e a realização de testes rigorosos são igualmente cruciais para assegurar a confiabilidade e o desempenho dos sistemas.

Paralelamente à programação dos Controladores Lógicos Programáveis (CLPs), é essencial o desenvolvimento de Interfaces Homem-Máquina (IHMs) intuitivas e eficazes. Essas interfaces são projetadas para guiar o operador de forma clara e eficiente, apresentando telas bem estruturadas, com informações relevantes e gráficos compreensíveis. A inclusão de alarmes úteis, que fornecem contexto e sugestões de ação, é fundamental para a rápida detecção e resolução de problemas. A implementação de permissões por perfil de usuário garante que cada operador tenha acesso apenas às funcionalidades e informações pertinentes às suas responsabilidades, aumentando a segurança operacional e prevenindo erros.

Elevando a camada de controle, o sistema supervisório ou SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) atua como o cérebro central da operação. Ele consolida e gerencia um vasto volume de dados, incluindo alarmes, históricos de variáveis de processo e Indicadores Chave de Desempenho (KPIs). Através do supervisório, é possível monitorar o desempenho global da planta, identificar tendências, otimizar processos e gerar relatórios detalhados. Além disso, o SCADA facilita a rastreabilidade completa das operações, permitindo auditorias precisas e garantindo a conformidade com regulamentação e normas de qualidade, fundamentais para a melhoria contínua e a tomada de decisões estratégicas. A integração harmoniosa entre CLPs, IHMs e sistemas supervisórios é, portanto, a chave para uma automação industrial inteligente, segura e altamente produtiva.

“Como vou escolher a empresa de automação industrial certa?!”

Avaliando a parceira com base em critérios técnicos e operacionais claros.

Critérios essenciais:

    • Experiência comprovada no seu setor ou equivalentes (alimentos e bebidas, farmacêutico, embalagens, plásticos, metal-mecânico etc.).

    • Portfólio e cases: veja problemas resolvidos, escopo executado, prazos, resultados e lições aprendidas.

    • Certificações e conformidade: NR-10/NR-12, boas práticas de validação, normas de segurança funcional (ex.: IEC 61508/61511), fabricantes (Rockwell, Siemens, Schneider etc.).

    • Capacidade do time: engenheiros seniores e desenvolvedores com experiência de campo; estrutura para atender emergências e paradas programadas.

    • Metodologia: do diagnóstico à manutenção, com gestão de riscos, comunicação clara e governança de mudanças.

    • Níveis de suporte e suporte: níveis de serviço, tempos de resposta, estoques críticos, canais de atendimento.

    • Transparência comercial: propostas que detalham escopo, exclusões, entregáveis, cronograma e marcos de aceitação.

Cases por setor

    • Máquinas industriais: retrofit de CLP antigo para plataforma atual, com migração controlada e preservação de lógicas críticas.

    • Linhas de embalagem: padronização de receitas e set-ups em IHM, reduzindo variabilidade de operação e trocas de formato.

    • Processo contínuo: supervisório com históricos e alarmes confiáveis para análise de causa raiz e tomada de decisão.

Como avaliar propostas técnicas e comerciais? (escopo, prazo, garantia, Níveis de suporte)

Ao receber cotações, padronize sua análise desta forma:

    • Escopo técnico detalhado: arquitetura, lista de I/O, painel, instrumentos, redes, licenças, telas HMI, relatórios, integrações, testes (FAT/SAT), documentação (as built).

    • Premissas e exclusões: o que não está incluso (obras civis, instrumentos de terceiros, licenças de software, viagens, plantões).

    • Cronograma: marcos (kick-off, FAT, instalação, SAT, treinamento), janelas de parada, riscos e plano de contingência.

    • Garantias: prazos, o que cobre (software/hardware), condições para acionar.

    • Níveis de suporte: níveis, escalonamento, plantão remoto/presencial, horas inclusas/mês.

    • Custos e condições: preços por etapa, forma de pagamento, impostos, despesas de viagem.

    • Medição e aceite: critérios objetivos para validar entregas (checklists, testes, performance).

    • Qual experiência vocês têm no meu processo e setor? Podem mostrar cases comparáveis?

    • Como será a arquitetura de rede/controle e quais padrões de programação e documentação usarão?

    • Qual é o plano de mitigação de riscos e o plano B se algo sair do previsto na parada?

    • Quem é o responsável técnico e qual a composição do time (senioridade, horas alocadas)?

    • O que está e não está no escopo? Quais pré-requisitos dependem de mim/terceiros?

    • Como são garantias, Níveis de suporte e suporte? Há plantão remoto? Qual o tempo de resposta típico?

    • Como ficam as licenças de software, propriedade do código e acesso às fontes?

    • Quais marcos de aceite e como será feita a transferência de conhecimento para o time interno?

Por que a ELO se destaca tanto?

    • Retrofit inteligente de CLPs e IHMs (Rockwell/Allen-Bradley, Siemens, Schneider etc.) com kits de troca rápida e planejamento de parada.

    • Padronização de software (bibliotecas, UDTs, blocos funcionais) e documentação clara para manutenção futura.

    • Integração com supervisórios (alarmes úteis, históricos, relatórios) e dashboards de KPIs para liderança.

    • Treinamentos in company e suporte contínuo, focados no dia a dia do operador e da manutenção.

    • Postura resolutiva: análise de causa raiz, plano de ação e comunicação transparente com todas as partes.

Mini-case: Migração completa de máquina de bandagens

Realizamos o retrofit completo de uma máquina de confecção de bandagens em uma indústria de pneus, substituindo o CLP, IHM, remotas, rede de comunicação e drive.

Os equipamentos originais estavam fora de linha, o que aumentava o risco de paradas prolongadas e custos de manutenção devido à falta de peças de reposição.

Com a atualização, o sistema passou a operar com tecnologia moderna e padronizada, garantindo maior confiabilidade, disponibilidade e facilidade de suporte técnico.

O resultado foi um processo mais estável e preparado para futuras expansões e integração com outros sistemas de automação da planta.

Como solicitar orçamento ou uma consultoria técnica?

    1. Envie seu contexto pelo formulário: tipo de processo, equipamentos, marca de CLP/IHM, sintomas do problema, janela de parada disponível.

    1. Reunião técnica para alinhar escopo, riscos e metas (produção, qualidade, segurança).

    1. Proposta objetiva com fases, prazos, entregáveis e marcos de aceite.

    1. Kick-off e execução com comunicação ativa, testes estruturados (FAT/SAT) e transferência de conhecimento.

Confira também: Retrofit de Máquinas: quando vale a pena e como é feito | Projeto de Automação Industrial: etapas, custos e guia completo


Automação industrial é um meio para operar com mais segurança, estabilidade e previsibilidade. Por isso, escolher a parceira certa exige experiência, metodologia e transparência.

A ELO combina engenharia prática e visão de negócio para acelerar o retorno de investimento (ROI) e fortalecer sua operação.

FAQ: Respostas que toda Empresa de Automação Industrial deve ter

Quanto custa um projeto de automação? Depende da complexidade (número de I/Os, telas, integrações, licenças), do escopo (projeto elétrico, software, painéis, FAT/SAT) e do prazo. Após um diagnóstico rápido, enviamos uma estimativa com fases e valores por etapa.

Qual o prazo de implantação? Projetos menores podem levar semanas; projetos de linha ou célula completa, meses. Consideramos janelas de parada, disponibilidade de equipe e lead time de materiais. O cronograma vem detalhado na proposta.

Vocês trabalham com minha marca de CLP/IHM? Sim. Atuamos com as principais plataformas de mercado (ex.: Rockwell/Allen-Bradley, Siemens, Schneider). No diagnóstico, avaliamos a melhor estratégia (retrofit parcial, migração total, padronização).

Como funciona o suporte após a entrega? Oferecemos Níveis de suporte com tempos de resposta definidos, plantão remoto/presencial, atualizações preventivas e treinamentos periódicos. O pacote é dimensionado conforme sua criticidade operacional.

Quem mantém o código-fonte? Respeitamos as políticas do cliente. Em geral, o código-fonte documentado é entregue ao final, com repositório organizado, para facilitar futuras manutenções e auditorias.

Vocês fazem treinamento para operadores e manutenção? Sim. Treinamentos práticos, com foco em procedimentos, alarmes e diagnóstico para reduzir dependência externa e fortalecer o time interno.

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